Atualmente moro em Macaé - RJ, confesso ainda não separar o lixo de minha residencia, isso ocorre com pelo menos 95% de meu ciclo social, são raras as pessoas que conheço que tem esse hábito.
O ser humano é movido através de estimulos, percebo que nos lugares onde já morei, existem poucos estimulos motivando o cidadão a separar o lixo. Nascemos jogando o lixo em algum lugar longe dos nossos olhos e nariz e para que essa mudança de paradgma aconteça é preciso Educar.
A idéia inicial de negócio da Nova Origem é: comprar o material já separado dos sucateiros, lavar, triturar, granular e vender.
A única falha que vejo nesse processo é que estaremos reciclando um lixo, que se não fosse reciclado por nós, seria reciclado por outra usina.
Eu gostaria de implementar algum projeto paralelo para que consigamos matéria prima para nossa usina sem precisar comprar de sucateiros, é preciso reciclar o lixo que ainda está indo para os lixões.
Acredito que a melhor maneira de se conseguir isso é através da educação ambiental, juntamente com a coleta seletiva. O dia que "entrar no sangue" do cidadão que ele pode ganhar dinheiro com o lixo produzido e com isso não poluir o meio ambiente, estaremos dando um grande passo.
Já vi algumas idéias inovadoras a respeito, como as RVM's "Reverse Vending Machines", que são máquinas onde pode-se depositar as garrafas PET vazias trocando-as por cupons que dão direito a um determinado valor.
Outra idéia muito interessante é o "Recycle Bank", é um banco onde as pessoas trocam seus resíduos por cupons que dão direito a produtos e serviços em lojas da cidade.
https://www.recyclebank.com/
Essas idéias não foram difundidas ainda no Brasil, mas são muito promissoras.
O desafio está lançado.
Carlos Werner
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